No primeiro semestre, a produção industrial regional caiu em todas as 14 regiões pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em comparação com o mesmo período do ano passado. As quedas mais expressivas foram em Espírito Santo (-29,3%), Minas Gerais (-21,3%), Amazonas (-16,8%), São Paulo (-14,4%) e Rio Grande do Sul (-13,5%). Tais recuos foram maiores que a queda recorde da média nacional, de 13,4%.
Também tiveram decréscimos acima de 10% as produções industriais de Santa Catarina (-12,9%) e Bahia (-10,2%). As demais regiões apresentaram as seguintes taxas: Nordeste (-9,7%), Pernambuco (-8,9%), Rio de Janeiro (-8,5%), Pará (-7,6%), Ceará (-6,8%), Paraná (-5,9%) e Goiás (-4,6%). De acordo com o IBGE, as regiões com maiores quedas foram afetadas pelo menor dinamismo das exportações, dos bens de consumo duráveis (automóveis, celulares e eletrodomésticos são citados pelo instituto) e de bens de capital (máquinas e equipamentos).
No levantamento da produção industrial referente ao mês de junho, houve crescimento em oito das 14 regiões ante maio, divulgou o IBGE. A média nacional de crescimento foi de 0,2% na mesma comparação, de acordo com informação divulgada pelo instituto na segunda-feira. As maiores expansões ocorreram em Pará (+10,2%), Goiás (+7,4%) e Bahia (+7,2%). Também houve aumento de produção em Minas Gerais (+3,3%), Região Nordeste (+2,9%), Santa Catarina (+1,4%), Rio Grande do Sul (+1,1%) e Rio de Janeiro (+0,5%).
Por outro lado, o IBGE destacou as quedas da atividade industrial em São Paulo (-2%), Pernambuco (-1%), Ceará (-1,7%), Amazonas (-1,3%), Espírito Santo (-1,2%) e Paraná (-9%). Na comparação de junho com o mesmo mês do ano passado, a produção industrial caiu em 12 das 14 regiões consultadas. A maior queda foi no Espírito Santo, de -25,2%, e o menor recuo foi de -3,2% na Região Nordeste. Em São Paulo, a queda foi de -13,4%. Só houve alta na Bahia, de 2,4%, e em Goiás, de 1,1%