A produção de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus no mercado brasileiro subiu 22,9% em março na comparação com fevereiro, mas recuou 7% ante o mesmo mês do ano passado, divulgou nesta terça-feira, 07, a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). No segundo mês do ano, foram produzidos 253.622 veículos no País. Com o resultado, a produção acumula queda de 16,2% no primeiro trimestre ante igual período de 2014.
Considerando apenas automóveis e comerciais leves, a produção em março chegou a 243.462 unidades, alta de 24,4% em relação a fevereiro, porém recuo de 4,6% ante março de 2014. No mês passado, foram produzidos 203.049 automóveis e 40.413 comerciais leves. Com isso, a produção de autos e leves acumula queda de 14,3% no primeiro trimestre frente o mesmo período do ano passado.
A produção de caminhões, por sua vez, caiu 5,3% em março na comparação com fevereiro e recuou 46,7% ante um ano atrás. Ao todo, a produção de caminhões atingiu 7.374 unidades no terceiro mês do ano. Com o resultado, a fabricação de pesados acumula queda de 49,3% em 2015 até março, em relação ao primeiro trimestre do ano passado.
No caso dos ônibus, foram produzidas 2.786 unidades em março, queda de 2,9% na comparação com fevereiro e recuo de 24,7% ante março do ano passado. Com o desempenho do mês passado, a fabricação de ônibus acumula queda de 17,7% em 2015 até agora, na comparação com igual período do ano passado.
Emprego
De acordo com a Anfavea, a indústria automobilística brasileira eliminou 1.466 vagas em março. Após os recentes cortes e programas de demissão voluntária, o setor encerrou o terceiro mês do ano com 140.851 empregados, queda de 1% na comparação com fevereiro e recuo de 9,4% ante o mesmo mês do ano passado. Com o resultado, a indústria automotiva já demitiu 3,6 mil empregados em 2015.
Apenas o segmento de autoveículos registrou retração de 0,8% no número de empregados em março na comparação mensal, ao totalizar 123.017 funcionários. Em relação a março do ano passado, a queda foi de 8,4%. Já o segmento de máquinas agrícolas teve recuos maiores no número de empregados: de 2,3%, em março ante fevereiro e de 16% na variação anual, ao totalizar 17.834 trabalhadores no mês passado.