economia

Produção de óleo e gás pela Petrobras em 2018 cai 5%

A produção de petróleo, LGN e gás natural da Petrobras em 2018 foi de 2,628 milhões barris de óleo equivalente por dia (boed), ficando 5% abaixo da produção do ano anterior. Deste total, 2,53 mi de boed foi no Brasil.

De acordo com a empresa, o recuo na produção total ocorreu, principalmente, aos desinvestimentos realizados nos campos de Lapa e Roncador, ao término dos Sistemas de Produção Antecipada (SPAs) de Tartaruga Verde e Itapu e ao declínio natural da produção. “Como destaque, quatro novos sistemas entraram em operação ao longo do ano: P-74, FPSO Cidade de Campos dos Goytacazes, P-69 e P-75”, pondera a empresa.

No quarto trimestre de 2018, a produção de petróleo, LGN e gás natural foi de 2,659 mi de boed, queda de 2,84% na comparação com igual período do ano anterior. Na comparação com o trimestre imediatamente anterior, a produção total aumentou 6%. Segundo a empresa, o avanço decorreu sobretudo do maior volume adicionado pelas novas unidades no período.

Já a produção total do Brasil no trimestre foi de 2,566 mi de boed, queda de 2,6% na comparação com igual período do ano anterior, mas alta de 6,9% ante o trimestre imediatamente anterior.

Ainda de acordo com a empresa, em 2018, os custos com participações governamentais aumentaram em consequência dos maiores preços do petróleo no mercado internacional e do aumento da produção em campos onde há incidência de alíquotas elevadas de participação especial. “O lifting cost por barril sem participação governamental no Brasil diminuiu 4% em dólar devido aos menores gastos com intervenções em poços”, disse a empresa.

Pré-sal

A produção na camada pré-sal em 2018 foi responsável por 45% do total de óleo e gás, pós-sal em águas profundas e ultra profundas, 39%; águas rasas, 5%; e campos terrestres,11%, contra 40%, 43%, 6% e 11%, respectivamente, em 2017.

“Nossa produção ficou praticamente estagnada durante os últimos cinco anos, o que é consequência de vários fatores, tais como a ausência de leilões de blocos de petróleo no Brasil por cinco anos (2008-2013), atrasos sistemáticos no desenvolvimento de projetos em parte associados às rígidas exigências de conteúdo local e o declínio natural de campos maduros”, apontou a empresa.

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