Paraná vai colher um milhão de
toneladas a mais este ano.

O Paraná vai colher este ano 3,4 milhões de toneladas de mandioca, um milhão de toneladas a mais em relação à safra do ano passado. “Os altos preços praticados atualmente levaram o produtor a ampliar suas áreas de plantio, e o que vemos agora é uma colheita 48% maior”, disse o responsável pela cultura da mandioca na Secretaria da Agricultura, Methódio Groxko.

A tonelada da mandioca, cotada em dezembro de 2003 em R$ 275 reais, hoje é comercializada a R$ 300 reais.

O cultivo da mandioca normalmente ocorre nas pequenas propriedades, à exceção de algumas safras motivadas por altos preços, em que aprecem grandes produtores. A mandioca contribui com 1,3% do Valor Bruto de Produção e conta com 65 mil produtores.

O Estado é o terceiro produtor da raiz e o primeiro na produção de fécula. Conta hoje com o maior e mais moderno parque industrial do País, e suas 41 indústrias são responsáveis por mais de 70% da produção nacional. Existem ainda 120 farinheiras, gerando emprego e renda principalmente nas regiões de Toledo, Paranavaí, Umuarama e Campo Mourão.

Praticamente toda a produção de fécula e de farinha é destinada aos estados nordestinos, São Paulo e Rio de Janeiro. Pelo menos 30% da fécula é transformada em produtos modificados e cerca de 5% da produção é exportada para outros países. O saco da farinha de mandioca (50 kg) está sendo vendido a R$ 60 reais, enquanto que o da fécula (25 kg) está custando R$ 42 reais.

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