A produção de gás natural manteve-se em ritmo lento em abril, conforme dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Naquele mês foram produzidos cerca de 48 028 milhões de metros cúbicos diários de gás natural, o que representa queda de 0,18% em relação ao observado em abril de 2006.

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A produção tem se mantido estável há cerca de três anos, apesar do crescimento na produção de óleo e do forte aumento do consumo interno. Em dezembro de 2005, por exemplo, a produção nacional somou 48,159 milhões de metros cúbicos.

No acumulado do ano, a redução foi de 0,86%, segundo a ANP. Com a queda da produção, o total disponível para o mercado interno recuou para 26,286 milhões de metros cúbicos, o que é aproximadamente a metade do consumo nacional. O restante é complementado pela importação do combustível boliviano.

A Petrobras continua reinjetando boa parte da produção nacional. Em abril foram reinjetados o equivalente a 9,871 milhões de metros cúbicos de gás natural, com ligeira elevação (0,26%) em relação ao observado em abril de 2006. Na média acumulada no ano o aumento na produção registrou aumento de 6,20%. O volume alocado para o consumo interno somou 7,266 milhões de metros cúbicos diários. Esse volume é utilizado pela Petrobras em suas plataformas de exploração ou nas refinarias.

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A queima de gás natural ficou em torno de 4,605 milhões de metros cúbicos diários, com aumento de 0,61% em relação ao registrado em abril de 2006. No acumulado do ano, houve aumento de 13,71%, conforme apontam os dados da ANP. O desperdício resulta da falta de infra-estrutura para o transporte do combustível, já que as plataformas de exploração da Petrobras foram desenvolvidas basicamente para aproveitar a produção do óleo bruto, com o gás natural sendo um "subproduto".