A produção brasileira de cloro e soda caiu 0,5% de janeiro a junho em relação ao mesmo período de 2016, informou a Associação Brasileira da Indústria de Cloro-Álcalis e Derivados (Abiclor). Foram produzidas nos primeiros seis meses deste ano 581,7 mil toneladas de cloro e 638,7 mil toneladas de soda.
A taxa de utilização da capacidade instalada foi de 76,7%, inferior em 0,3% ante o anotado em igual semestre do ano passado.
As vendas internas de soda cáustica apresentaram alta de 4,7% no período, comparadas ao mesmo intervalo de 2016. As vendas totais do produto cresceram 6,4%, para 597,1 mil toneladas, impulsionadas pelas exportações.
No caso do cloro, as vendas totais recuaram 4,1%. “A recuperação de alguns setores da economia impacta positivamente a indústria de cloro-soda e cria expectativas mais positivas para o segundo semestre de 2017”, afirma, em nota, o presidente da Abiclor, Alexandre de Castro.
Entre os diversos setores consumidores de soda cáustica e cloro que tiveram desempenho favorável no primeiro semestre, destaca-se o de alumínio, que aumentou a sua produção em 2,3%, diz a entidade. “No período de janeiro a maio, destacaram-se os setores de produtos químicos, que teve alta de 3% na produção; celulose, com aumento de 5,3%, além da indústria automobilística, que registrou avanço de 23,4% na produção de veículos montados e de 52,2% na produção de máquinas agrícolas e rodoviárias”, ressalta a Abiclor.