A produção de cloro atingiu 102,7 mil toneladas em janeiro, queda de 6,4% ante mesmo mês em 2015, segundo informações da Associação Brasileira da Indústria de Álcalis, Cloro e Derivados (Abiclor). A produção de soda cáustica recuou 6,9%, para 112,8 mil toneladas no primeiro mês do ano, em relação a igual período do ano passado.

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O setor continua trabalhando com capacidade ociosa devido à falta de perspectivas de melhoria da economia brasileira, ressalta a Abiclor. A taxa de utilização da capacidade instalada ficou em 79,6%, queda de 6,4%, ante janeiro de 2015. Em 2015, o nível de utilização da capacidade instalada atingiu a menor média anual desde 2011, 80,7%.

Vendas

As vendas totais de cloro registram queda de 23,1%, devido principalmente a uma base de comparação fraca em janeiro de 2015. O consumo setorial de cloro (vendas totais mais uso cativo dos próprios produtores para obtenção de dicloroetano e óxido de propeno, entre outros) também apresentou variação negativa de 5,7%.

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As vendas internas de soda cáustica diminuíram 4,7% em relação ao mesmo período de 2015 e a importação teve um recuo de 15,3% na mesma base de comparação. O consumo aparente de soda cáustica em janeiro foi de 189,4 mil toneladas, 10,4% menor na comparação anual.

De acordo com a Abiclor, a retração do mercado de cloro e soda deve se manter devido às condições adversas nos segmentos industriais e de bens de consumo. “Esse é um segmento atende a demanda de diferentes indústrias como metalurgia e siderurgia, papel e celulose, alumínio, têxtil, sabões e detergentes, alimentos e bebidas, tratamento de água, entre outras. Infelizmente, grande parte destes segmentos vem apresentando resultados ruins, sem tendência de melhora”, destaca a associação, em nota.

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