A produção de cloro no Brasil caiu 1,7% no primeiro bimestre do ano, comparado com o mesmo período do ano anterior, para 206,2 mil toneladas, de acordo com a Associação Brasileira de Álcalis, Cloro e Derivados (Abiclor). A entidade atribuiu o resultado à continuidade do processo de enfraquecimento da atividade econômica, à elevação da taxa básica de juros e ao alto custo da energia elétrica.

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A produção de soda cáustica também teve variação negativa em janeiro e fevereiro, de 1,9%, para 227,7 mil toneladas produzidas. As importações de soda também diminuíram no período, registrando queda de 21,5%, para 171,4 mil toneladas.

Já as vendas totais de cloro tiveram uma leve variação positiva de 0,9% no bimestre, atingindo 27.972 mil toneladas, enquanto as vendas totais de soda foram 2,7% maiores no bimestre, para 204.657 mil toneladas.

O consumo setorial de cloro (vendas totais somadas aos usos cativos) apresentou variação negativa de 2,1% nos dois primeiros meses do ano. E a taxa de utilização da capacidade instalada foi de 84%, redução de 2,7% em comparação janeiro e fevereiro de 2014.

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“Diante do cenário desafiador, a indústria enfrenta demanda mais restrita, o que limita a produção”, afirma o presidente da Abiclor, Aníbal do Vale.

O cloro e a soda abastecem mais de 16 setores da atividade econômica, atendendo à demanda de diferentes segmentos das indústrias de defensivos agrícolas, limpeza, papel e celulose, componentes eletrônicos, metalurgia, têxtil, tratamento de água, entre outras.

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