Produção da indústria cresceu 3,6%

A produção industrial do Paraná cresceu 3,6% em março na comparação com fevereiro – acima da média nacional, que ficou em 1,2%. Foi o segundo resultado positivo consecutivo da indústria paranaense, acumulando no ano (janeiro a março) crescimento de 8%. Na comparação com março de 2006, a produção industrial paranaense avançou 11,4% – a maior taxa entre as 14 regiões pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A média brasileira, nesta comparação, ficou em 3,9%.

O aumento de 11,4% é resultado do bom desempenho de dez das 14 atividades pesquisadas no Paraná. As maiores influências positivas vieram das atividades de edição e impressão (com crescimento de 53,2%) – por conta da fabricação de livros e brochuras; alimentos (9,3%) – com destaque para carnes e miudezas de aves – e de outros produtos químicos (56,7%), puxado por adubos ou fertilizantes. Por outro lado, a principal pressão negativa veio de madeira (-17,8%), decorrente, em grande parte, da queda em madeira compensada.

No acumulado do ano (janeiro a março), a produção industrial do Paraná cresceu 8%, com nove ramos apresentando taxas positivas. Os setores de veículos automotores (17,4%) – puxado pela fabricação de caminhões e de automóveis – e de edição e impressão (34,0%), com o aumento da produção de livros e brochuras, exerceram os impactos positivos mais relevantes. Por outro lado, a principal pressão negativa veio de madeira (-16,6%), com destaque para a queda na fabricação de folhas para folheados.

Desempenho nacional

Em relação ao desempenho da indústria no País, a produção cresceu em oito das 14 regiões em março na comparação com fevereiro. O maior avanço foi registrado em Minas Gerais (5,3%), seguido de Pernambuco (4,9%), Paraná e Rio de Janeiro (ambos com 3,6%) e Goiás (3,4%). Os destaques de queda ficaram com o Ceará (-4,9%) e região Nordeste (-1,6%).

Em relação a março de 2006, houve expansão em 11 das 14 regiões pesquisadas. O maior crescimento foi registrado no Paraná, com 11,4%. Em São Paulo, o aumento foi de 2,2% nessa base de comparação, a terceira taxa positiva consecutiva. O destaque de queda ante igual mês do ano anterior foi o Ceará (-6,9%).

Já na comparação do primeiro trimestre desse ano com o mesmo período de 2006, a indústria só registrou perdas no Amazonas (-2,3%) e no Ceará (-4,2%). Com taxas acima da média nacional (3,8%), situaram-se as indústrias do Paraná (8,0%), Pará (6,7%), Goiás (6,5%), Rio Grande do Sul e Espírito Santo (ambos com 6,4%), Minas Gerais (5,8%) e Pernambuco (5,7%). Os maiores destaques ficaram com os segmentos de caminhões, minérios de ferro, autopeças, petróleo, automóveis e açúcar cristal.

Vendas do setor cresceram 0,4% em março

Brasília (AE) – Os indicadores industriais da Confederação Nacional da Indústria (CNI) em março foram todos positivos e, segundo a entidade, consolidam um cenário favorável para a indústria de transformação no primeiro trimestre do ano. As vendas reais subiram 0,4% no mês em análise, na comparação com fevereiro de 2007, e 4%, em relação a março de 2006.

No acumulado do primeiro trimestre, a expansão das vendas foi de 4,1%, frente ao primeiro trimestre de 2006. As horas trabalhadas na produção subiram 0,2% em março, ante fevereiro, e 1,1%, em relação a março de 2006. O crescimento no trimestre foi de 2,2%.

O número de empregos na indústria também mostrou maior dinamismo e registrou uma alta de 0,6% em março, na comparação com fevereiro, e de 3,8%, frente a março de 2006. No acumulado do primeiro trimestre, o número de postos de trabalho na indústria subiu 3,5%.

Os dados também apontam que houve um incremento nas remunerações pagas pela indústria. No acumulado do primeiro trimestre, o crescimento foi de 6,4% em relação ao primeiro trimestre de 2006 e de 5,1% em março, na comparação a março de 2006.

Capacidade instalada

O nível de utilização da capacidade instalada na indústria de transformação em março ficou praticamente estável em relação a fevereiro. De acordo com a CNI, a capacidade instalada em março ficou em 81,7%, em termos dessazonalizados, enquanto no mês anterior atingiu 81,6%. Em março de 2006, a capacidade instalada na indústria era de 79,9%.

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