Produção da indústria cresceu 13,5%

A produção industrial do Paraná encerrou o mês de outubro com crescimento de 13,6% sobre o mês anterior, descontadas as influências sazonais, depois do recuo de 5,2% em setembro. Foi o melhor desempenho entre as 14 regiões pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), bem acima da média nacional de 2,9%.  

Em relação a outubro do ano passado, a produção industrial do Paraná avançou 14,4% – a taxa mais elevada neste tipo de comparação desde junho de 2005, quando a variação havia sido de 16,9%. Com estes resultados, a indústria paranaense acumula no ano (janeiro a outubro) crescimento de 7,6% e, nos últimos 12 meses, variação de 7,2% – desempenho acima da média nacional, que é de 5,9% e 5,3%, respectivamente.

Na comparação com outubro do ano passado, o crescimento de 14,4% foi puxado principalmente pela indústria de veículos automotores, cuja produção avançou 66% por conta sobretudo de caminhões e automóveis. Destaque também para a indústria de máquinas e equipamentos – com crescimento de 44,4%, por conta das máquinas para trabalhar matéria-prima e tratores agrícolas – e indústria de alimentos – que avançou 6,4%, puxado pelo aumento na produção de açúcar cristal, além de tortas, bagaços e outros resíduos da extração do óleo de soja.

Por outro lado, as influências negativas vieram de outros produtos químicos (-20,3%), bebidas (-9,3%) e celulose e papel (-2,2%), decorrentes, em grande parte, da queda na produção de adubos ou fertilizantes; refrigerantes e cervejas; e papéis utilizados na escrita e impressão, respectivamente.

No acumulado do ano, o crescimento de 7,6% é resultado do desempenho positivo em nove ramos, com destaque para a indústria de veículos automotores – com crescimento de 27,5%, por conta de caminhões e automóveis – e, em menor medida, de máquinas e equipamentos (20,6%) – puxada por máquinas para colheita e máquinas para trabalhar matéria-prima – e indústria de alimentos, com crescimento de 3,7% devido à maior produção de carnes e miudezas de aves e açúcar cristal.

Por outro lado, as principais pressões negativas vieram de madeira (-7,1%) – com destaque para a queda na fabricação de madeira compensada e folhas para folheados -, refino de petróleo e produção de álcool (-2,8%) – com a redução na fabricação de óleo diesel e gasolina – e edição e impressão (-2,7%), por conta da queda na produção de livros e impressos didáticos.

Brasil

Em nível nacional, a produção industrial cresceu em 13 dos 14 locais pesquisados pelo IBGE em outubro na comparação com setembro. A exceção ficou com Pernambuco, com queda de 1,3%. O Paraná (com crescimento de 13,6%) foi o único estado com aumento de dois dígitos nessa base de comparação. Com crescimento acima da média nacional (2,8%) figuram ainda Rio de Janeiro (8,5%), Espírito Santo (6,6%), Amazonas (5,4%), Goiás (3,9%) e Bahia (3%).

Em relação a outubro do ano passado, os índices apresentaram um ?quadro amplamente positivo?, segundo observam os técnicos do IBGE no documento de divulgação, com crescimento nos 14 locais pesquisados, com cinco deles atingindo taxa de dois dígitos. Os estados do Amazonas (15,4%), Paraná (14,4%), Rio Grande do Sul (11,3%), São Paulo (11,1%) e Santa Catarina (10,6%) apresentaram crescimento acima da média nacional (10,3%).

Segundo o documento, ?é importante destacar a diferença de um dia útil a mais em outubro deste ano frente a igual mês do ano anterior?. 

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