O Estado de São Paulo, maior parque industrial do País, registrou avanço de 2,0% na indústria local na passagem de fevereiro para março, segundo os dados da Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física Regional, divulgados nesta quarta-feira, 9, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Houve quedas em oito dos 15 locais pesquisados

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Na média nacional, a produção da indústria recuou 0,1% na mesma comparação, conforme divulgado na semana passada.

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Os recuos mais acentuados foram registrados por Bahia (-4,5%), Rio de Janeiro (-3,7%) e Região Nordeste (-3,6%). Santa Catarina (-1,2%), Rio Grande do Sul (-0,9%), Paraná (-0,9%), Minas Gerais (-0,5%) e Ceará (-0,2%) completaram o conjunto de locais com índices negativos em março de 2018, informou o IBGE.

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Na contramão da produção industrial nacional, além da alta de 2,0% em São Paulo, houve incremento da atividade na passagem de fevereiro para março no Pará (9,0%), Mato Grosso (4,7%), Espírito Santo (2,8%) e Amazonas (2,6%). As demais taxas positivas foram registradas em Goiás (1,2%) e Pernambuco (0,2%).

Na comparação de março com igual mês do ano anterior, o setor industrial mostrou crescimento de 1,3% em março de 2018, com altas em sete dos 15 locais pesquisados pelo IBGE. A produção na indústria paulista avançou 4,0% nessa ótica de comparação.

“Vale citar a influência do efeito calendário, já que março de 2018 (21 dias) teve dois dias úteis a menos do que igual mês do ano anterior (23)”, diz a nota divulgada pelo IBGE.

Além de São Paulo, Amazonas (24,3%) e Pará (10,1%) assinalaram as expansões mais intensas. Mato Grosso (3,4%), Ceará (2,4%) e Santa Catarina (2,0%) também cresceram acima da média nacional (1,3%). Pernambuco (0,9%) completou o conjunto de locais com alta na produção nesse mês.

Na contramão, Bahia (-5,3%), Rio Grande do Sul (-4,9%) e Minas Gerais (-4,6%) tiveram os recuos mais elevados em março ante março de 2017. Os demais resultados negativos foram na Região Nordeste (-3,6%), Goiás (-2,5%), Espírito Santo (-2,4%), Paraná (-2,0%) e Rio de Janeiro (-0,3%).