As taxas de juros médias do empréstimo pessoal e do cheque especial cobradas por bancos voltaram a subir em maio, de acordo com pesquisa divulgada hoje pela Fundação Procon de São Paulo. O empréstimo pessoal foi o destaque, com taxa média de 5,60% ao mês – a maior desde abril de 2009, quando alcançava 5,74%. Em abril deste ano, a taxa média estava em 5,49% ao mês.

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Fizeram parte da pesquisa Banco do Brasil (BB), Bradesco, Caixa Econômica Federal, HSBC, Itaú, Safra e Santander. A única queda na cobrança de taxa para empréstimo pessoal foi promovida pelo BB, que reduziu os juros de 5,48% ao mês em abril para 5,39% ao mês em maio.

No caso do cheque especial, a taxa média dos bancos pesquisados foi de 9,47% ao mês em maio, patamar superior ao registrado no mês anterior (9,35%), o que indica um acréscimo de 0,12 ponto porcentual. Todos os bancos pesquisados aumentaram a taxa do cheque especial em maio. Nos cinco primeiros meses deste ano, a taxa média do cheque especial já subiu 0,35 ponto porcentual, o que representa uma alta superior à de 0,34 acumulada em todo o ano de 2010.

De acordo com os técnicos do Procon-SP, a taxa média do cheque especial “voltou ao mesmo patamar das taxas praticadas no segundo trimestre de 2003, quando o País vivia uma piora das expectativas inflacionárias, fruto de incertezas na condução da política monetária e de uma conjuntura internacional desfavorável”.

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Para o Procon-SP, os esforços do governo para segurar a expansão do crédito e a inflação já estão se traduzindo em taxas de juros mais altas, principalmente para os consumidores. “O momento não é oportuno para realizar financiamentos ou solicitar empréstimos pessoais”, afirmou o Procon-SP.