Procon fiscaliza aumento da gasolina

Os preços da gasolina comum em Curitiba variam entre R$1,640 e R$1,729, conforme pesquisa do Procon realizada no dia 26, em 71 postos em diversos bairros e inclui também dados sobre preços do álcool e da gasolina aditivada. “O Procon vem efetuado desde o início deste ano”, explicou o coordenador Naim Akel, “levantamentos periódicos de preços dos combustíveis, visando oferecer ao consumidor as melhores opções. Esta pesquisa, porém, tem também o objetivo de verificar o efeito da alta nos preços da gasolina no varejo, ocorrida no último dia 23”. Nesse sentido, os fiscais do Procon estão visitando postos de revenda de combustíveis solicitando as notas de compra do produto para um cruzamento de dados. “O que se deseja é entender a lógica com que funciona este mercado”, diz Akel. “Em vários desses documentos constatamos que algumas distribuidoras do produto cancelaram suas promoções; outras, entretanto, mantém os preços da semana passada. Mas, mesmo assim, a Agência Nacional de Petróleo – ANP- e o Cade – Conselho Administrativo de Defesa Econômica -, do Ministério da Justiça, receberão esta nova tabela de preços. O Cade é o órgão que define a ocorrência de práticas de mercado como cartel e dumping”. “Gostaríamos de poder iniciar e concluir as ações relativas a questão dos combustíveis. Porém, temos que respeitar a legislação e dividir com o Ministério da justiça a responsabilidade “, afirma o Coordenador. Além disso, o Procon e a ANP estão monitorando notas fiscais de compra de cerca de 500 postos de abastecimento de Curitiba, do período de 15 de junho a 15 de julho deste ano, para verificar motivo da oscilação nos preços e variação encontradas nos diversos bairros. O resultado desta análise também deverá ser encaminhado ao Cade.

Gás

Em relação ao gás de cozinha, Akel informou que já encaminhou ao diretor geral da ANP, ofício alertando que são inúmeras as instituições (creches, hospitais e escolas, entre outras) que não estão sendo beneficiadas com a redução no preço do produto por utilizarem, por recomendação de segurança, cilindros de 45Kg. Akel solicita que a questão seja avaliada e que a redução nos preços de faturamento, que vale para os botijões de 13 kg, possa ser repassada aos vasilhames de 45kg. As pesquisas de combustível e da gás estão na página do Procon, na internet, no link Pesquisas.

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