A alta injustificada no preço da gasolina esta semana, e as denúncias relativas ao elevado índice de aumento do produto nos últimos 8 anos, levou o coordenador do Procon-Pr, Algaci Túlio, a determinar o encaminhamento à Secretaria de Direito Econômico (Ministério da Justiça), à Secretaria de Acompanhamento Econômico (Ministério da Fazenda), bem como à ANP – Agência Nacional de Petróleo – de documento relatando esta ocorrência em Curitiba e também no litoral, onde o litro da gasolina comum chega a R$ 2,299 contra R$ 1,919 da última semana.
O coordenador do Procon, preocupado com esta alta que acontece antes do aumento oficial no preço do produto com a redução do teor de álcool na gasolina, previsto para o próximo dia primeiro, solicita que seja feita uma avaliação nos preços praticados na revenda e pelas distribuidoras para verificar a veracidade da alegação dos donos de postos de combustíveis de que “acabaram as promoções.”
“Esta elevação nos preços ocorreu de forma simultânea,” explica o coordenador, “o que se configura como claro prejuízo ao cidadão consumidor e que pode caracterizar um possível crime contra a ordem econômica”. Diante dessa situação, explicou ainda Algaci, o Procon está solicitando a estes organismos federais análise detalhada do ocorrido e um possível enquadramento na legislação.
Ainda em relação à pesquisa, um novo levantamento de preços está em andamento e deverá ser divulgado hoje pela Coordenadoria. Além disso, o laboratório móvel do Procon estará percorrendo postos em diversos bairros, visando a análise da qualidade de combustível, em virtude de denúncias quanto à adulteração do produto.