Na última semana, o Arranjo Produtivo Local (APL) de Bonés de Apucarana foi escolhido pelo Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior para receber a atenção do governo federal para a resolução de problemas técnico-gerenciais e tecnológicos voltados ao aumento da competitividade das micro e pequenas empresas. O Arranjo paranaense foi escolhido entre 11 projetos-pilotos de âmbito nacional durante a Primeira Conferência Brasileira Sobre Arranjos Produtivos Locais, em Brasília.
O governo do Estado, a Federação das Indústrias do Estado do Paraná, o Sebrae e outras entidades públicas e privadas também estão desenvolvendo ações no sentido de organizar e aumentar a vantagem competitiva das indústrias que atuam em Arranjos Produtivos Locais com forte potencial exportador. As indústrias de bonés em Apucarana respondem por 50% da produção brasileira, rendendo à cidade o título de “capital nacional do boné”.
A produção é de 4 milhões de peças por mês e o faturamento mensal estimado é de R$ 10 milhões, gerando 10 mil empregos nas 200 empresas do setor instaladas na cidade.
No Estado do Paraná, este ano, estão recebendo apoio do governo estadual além de Apucarana, os APLs de Madeiras e Móveis de Arapongas, Vestuário em Cianorte e Portas e Janelas de Madeira, em União de Vitória. Várias reuniões já aconteceram nestes municípios com a presença de técnicos da secretaria com o propósito de mobilizar as comunidades locais com vista a levantar as oportunidades desses arranjos.
Parceria
A secretaria vem desenvolvendo seus trabalhos em parceria com o Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e deve, ainda este ano, com repasse de recursos, promover a capacitação de Gestores de Negócios e Moda no APL de Vestuários de Maringá, Londrina e Cianorte, um programa que envolverá 20 micros e pequenas empresas de cada região.
O treinamento abordará os aspectos gerenciais relacionados à Tecnologia da Produção e ao Desenvolvimento de Pessoal, com formação de multiplicadores em cada APL atendido pelo programa. Outros arranjos que devem receber atenção do governo estadual são, principalmente, os de base mineral.