O índice de cheques sem fundos no Brasil registrou queda de 0,71% no primeiro semestre de 2007 em comparação com o mesmo período do ano passado. Esta informação é resultado de pesquisa realizada pela Telecheque, empresa de concessão de crédito no varejo, que registrou em 2007 um indicador de 2,79%, enquanto nos primeiros seis meses de 2006 o índice foi de 2,81%.

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"Se analisado sobre o valor financeiro transacionado, o cheque continua a ser um dos principais e mais baratos meios de pagamentos utilizados no varejo na concessão de crédito ao consumidor. Apesar da queda do uso de cheques registrada nos últimos anos, a concessão de crédito no país continua calcada basicamente nesta opção de pagamento", afirma José Antônio Praxedes Neto, vice-presidente da Telecheque. "Os indicadores de inadimplência do cheque se mantém, por um longo tempo, bem abaixo das taxas aplicadas por outros meios de pagamento no varejo. Isto garante não só a manutenção e circulação do uso do cheque no mercado, como também resulta na forma de concessão de crédito mais rentável para o varejista", explica Praxedes.

Entre os Estados que apresentaram as melhores performances de queda da inadimplência, o Rio de Janeiro despontou na primeira colocação, com recuo de 25,58% comparando-se o primeiro semestre de 2007 (2,56%) com o de 2006 (3,44%). Minas Gerais aparece logo em seguida, com baixa de 22,02%, e na sequência o Amazonas, com recuo de 14,36%.

Entretanto, em algumas regiões a pesquisa observou que houve alta da inadimplência na comparação entre os dois períodos. No estudo, três estados do Nordeste apresentaram os piores indicadores de inadimplência. Com índice de 6,26% no primeiro semestre de 2007 e de 3,23% em igual período de 2006, o Maranhão aparece no topo do ranking, registrando um crescimento de 93,81%. Na sequência ficou a Paraíba, com indicador de 5,82% e alta expressiva de 128,24%, além de Pernambuco, com aumento de 52,19%.

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