Price anuncia receita recorde

São Paulo (AE) – A Price Water House Coopers informou que seu faturamento atingiu US$ 22 bilhões no ano fiscal 2006, de 1.º de julho de 2005 a 30 de junho de 2006, recorde histórico da empresa de 150 anos. Foi um incremento de 11% sobre o mesmo período anterior. Pelo segundo ano consecutivo, a consultoria teve crescimento de dígitos.

No Brasil, a receita bruta das operações da PWC subiu 32%, também recorde, e bem acima da média global de 11%. O faturamento do país, que representa apenas 3% do resultado global da empresa, foi puxado pelo segmento de serviços de consultoria em gestão, que aumentaram 38% contra o período anterior. Em seguida, vieram os serviços de auditoria (alta de 33%) e de consultoria tributária (+ 21%).

Segundo Fernando Alves, presidente da PwC-Brasil, o crescimento brasileiro foi semelhante ao do registrado no ano passado. ?Só não foi melhor, em torno de 40%, por conta do baixo nível de crescimento da economia brasileira?, afirmou o executo à Agência Estado.

Com 16 escritórios espalhados pelo Brasil, a PWC considera um limitador a seu desempenho o fato de a legislação brasileira exigir que as empresas troquem de auditoria a cada cinco anos. Mesmo assim, a empresa afirma que, apesar de ser forçada a ceder clientes seus à concorrência por conta dessa determinação legal, conseguiu ganhar espaço na área de consultoria.

O resultado global da Price foi puxado pelos países emergentes, especialmente China e Rússia. Nos países do centro e do leste europeu, a receita média foi 26,4% superior ao ano fiscal de 2005. Nas Américas do Sul e Central, a alta foi de 22 7%. No Oriente Médio e na África, 16,8%. Na América do Norte e Caribe, o aumento foi de 21,1%; e na Ásia, de 11,9%. Nos países da Europa ocidental e na região do Pacífico, a receita teve crescimento de 8,8% e 9,6%, respectivamente, o que ajuda a explicar porque, apesar de os emergentes crescerem acima de 20%, o faturamento global da empresa subiu apenas 11%.

Alves disse que a imagem da PWC não foi afetada pelos escândalos de grandes empresas dos Estados Unidos, cujos balanços foram auditados por nomes mundiais do setor de consultorias e auditorias. ?Aquelas empresas não eram nossas clientes?, ressaltou.

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