O Relatório de Mercado Focus, divulgado pelo Banco Central nesta segunda-feira, 26, mostra que a mediana para o IPCA – o índice oficial de inflação – em 2016 passou de 6,49% para 6,40%. Há um mês, estava em 6,72%. A estimativa para o índice para 2017 também caiu: de 4,90% para 4,85%. Há quatro semanas, apontava 4,93%.

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Na prática, os economistas projetam uma inflação para 2016 dentro da margem perseguida pelo Banco Central. O centro da meta de inflação é de 4,5%, mas a margem de tolerância é de 2 pontos porcentuais (IPCA até 6,5%). Para 2017, o centro da meta também é de 4,5%, com tolerância de 1,5 ponto porcentual (até 6,0%).

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Esta perspectiva de inflação dentro da margem ainda em 2016 foi reforçada pelo IPCA-15 de dezembro, que indicou inflação de 0,19% – a menor taxa para o mês desde dezembro de 1998. Além disso, o Banco Central atualizou, no RTI, suas projeções para a inflação e passou a estimar índice de 6,5% em 2016 – portanto, no teto da meta. Para 2017, o BC projeta inflação de 4,4% em seu cenário de referência.

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Entre as instituições que mais se aproximam do resultado efetivo do IPCA no médio prazo, denominadas Top 5, a mediana das projeções para este ano caiu de 6,48% também para 6,40%. Na prática, isso significa que estas casas também enxergam uma inflação dentro da margem já em 2016. Para 2017, a estimativa foi de 4,52% para 4,51%. Quatro semanas atrás, as expectativas eram de, respectivamente, 6,68% e 4,80%.

Já a inflação suavizada para os próximos 12 meses foi de 4,87% para 4,77% de uma semana para outra – há um mês, estava em 4,89%.

Entre os índices mensais mais próximos, a estimativa para dezembro caiu de 0,49% para 0,41%. Um mês antes, estava em 0,55%. No caso de janeiro, a previsão do Focus foi de 0,61% para 0,59%, ante 0,62% de quatro semanas atrás.