Os analistas de mercado ouvidos pelo Ministério da Fazenda acreditam que o Governo Central entregará um déficit primário melhor do que as metas estabelecidas para 2018 e 2019. De acordo com o boletim Prisma Fiscal de janeiro, divulgado nesta quinta-feira, 11, pela Secretaria de Política Econômica (SPE) da pasta, a mediana das previsões para este ano passou de um rombo de R$ 155 bilhões, previsto em dezembro, para um déficit de R$ 153,944 bilhões. A meta de 2018 permite um déficit de R$ 159 bilhões.

continua após a publicidade

Para 2019, os analistas projetaram um resultado negativo de R$ 120,96 bilhões, ante previsão anterior de -R$ 125,513 bilhões. A meta de 2019 é de déficit de R$ 139 bilhões.

continua após a publicidade

O Prisma deste mês revisou para baixo as previsões do mercado para a arrecadação das receitas federais em 2018, com a estimativa retornando de R$ 1,450 trilhão para R$ 1,446 trilhão. Já para 2019, a projeção para a arrecadação foi mantida em R$ 1,556 trilhão.

continua após a publicidade

A estimativa para a receita líquida do Governo Central neste ano passou de R$ 1,214 trilhão para R$ 1,217 trilhão, enquanto para o próximo ano subiu de R$ 1,306 trilhão para R$ 1,311 trilhão.

Já pelo lado do gasto, a projeção de despesas totais do Governo Central este ano subiu de R$ 1,365 trilhão para R$ 1,367 trilhão. Para 2019, a estimativa passou de R$ 1,424 trilhão para R$ 1,425 trilhão.

A mediana das projeções dos analistas do Prisma para a Dívida Bruta do Governo Geral ao fim de 2018 passou de 77,21% do PIB para 76% do PIB. Para 2019, a estimativa, que estava em 79,46% do PIB, caiu para 78,39% do PIB no relatório desta quinta.

Curto Prazo

O Prisma também atualizou as projeções fiscais para este e os próximos dois meses. Para janeiro, a previsão de superávit passou de R$ 15,927 bilhões para R$ 16,911 bilhões.

Para fevereiro, a estimativa de déficit primário passou de R$ 21,412 bilhões para R$ 21,320 bilhões. A projeção para o mês de março é de déficit de R$ 9,836 bilhões ante previsão anterior de R$ 9,215 bilhões.