A Previdência começou ontem a primeira fase do recadastramento de aposentados e pensionistas do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). O objetivo dessa checagem – que deve durar 60 dias – é identificar irregularidades no cadastro do INSS, como pagamento indevido de benefícios para aposentados.
A partir daí, o INSS terá uma lista de benefícios irregulares que serão mais tarde checados num recadastramento mais detalhado.
Segundo o ministro da Previdência, Amir Lando, não haverá necessidade do comparecimento dos beneficiários às agências e nem haverá suspensão dos pagamentos.
Ele afirma que as fraudes podem atingir 1,5 milhão de benefícios, o que corresponde a perdas anuais de R$ 10 bilhões.
Após o cruzamento dos dados, a Previdência fará avaliação dos resultados, para posteriormente adotar medidas para se chegar a um cadastro com informações confiáveis.
Segundo Lando, os indícios de fraudes serão verificados caso a caso e somente após a comprovação da irregularidade é que o benefício será cancelado.
Nova checagem
A checagem dos dados federais deverá apontar para a necessidade de se levantar informações adicionais sobre os pensionistas e aposentados do INSS.
Esses dados serão obtidos com visitas feitas pelos servidores do INSS. A Previdência também planeja utilizar o serviço dos Correios para complementar o recadastramento.
Os beneficiários também poderão ser abordados nas filas das agências e bancos nos dias de pagamento dos proventos.
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