Previdência não calcula impacto da política industrial

O ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves Filho, disse hoje que ainda não teve tempo de fazer os cálculos em relação ao déficit que a Previdência sofrerá com o plano de incentivo à indústria, anunciado hoje no Palácio do Planalto. Ele afirmou, porém, que está tranquilo com a garantia de que o Tesouro Nacional cobrirá eventuais déficits.

Mais do que palavras, Garibaldi demonstrou tranquilidade em relação ao tema no evento, já que cochilou várias vezes durante o anúncio das medidas. Ele estava sentado ao lado da ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Ideli Salvatti. Garibaldi disse, porém, que continua preocupado com as contas da Previdência no sentido da reformulação do sistema, visando a um equilíbrio no futuro.

Alíquota

A nova política industrial do governo brasileiro reduz para zero (0%) a alíquota de 20% para o INSS de setores sensíveis ao câmbio, à concorrência internacional e também aqueles que contam com uso de mão de obra intensiva. Os setores beneficiados serão o de confecção, calçados, móveis e softwares.

Em contrapartida, será cobrada uma contribuição sobre o faturamento, que terá alíquota a partir de 1,5%, de acordo com o setor. Será editada uma Medida Provisória (MP) que garante que o Tesouro arcará com a diferença para cobrir uma possível perda de arrecadação da Previdência, segundo o documento de divulgação do plano.

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