Ensino e mercado

Previdência Complementar vira tema de MBA em Curitiba

A Associação dos Fundos de Pensão do Paraná (Previpar) lança, em parceria com a Universidade Positivo, possivelmente o primeiro MBA em Previdência Complementar Fechada do país, a partir de terça-feira (21), em Curitiba. A aula magna será proferida por Jaime Mariz de Faria Júnior, Secretário de Políticas de Previdência Complementar, do Ministério da Previdência Social.

O curso tem duração de 18 meses com aulas nas quintas e sextas-feiras em uma semana por mês. “Temos uma grande expectativa em relação ao retorno que um curso dessa envergadura possa trazer para os profissionais, pois o aprimoramento dos técnicos, dirigente e conselheiros é primordial para o enfrentamento dos grandes desafios que o setor tem pela frente”, afirma José Luiz Costa Taborda Rauen, presidente da Previpar.

De acordo com o professor e coordenador do MBA, André Paes, o setor da previdência complementar fechado é o segmento que apresenta os maiores volumes financeiros para investimento e é responsável pela aposentadoria de milhões de pessoas. “Embora esse sistema tenha se modernizado, os desafios continuam gerando a necessidade de especialização e formação de profissionais que atuam e querem atuar nesse segmento”, afirma.

Segundo Paes, a grade curricular foi desenvolvida em conjunto com a Previpar para atender as necessidades desses profissionais que atuam no setor os professores da MBA são profissionais reconhecidos e atuantes nesta área. “Os participantes terão a oportunidade de debater temas comuns ao seu dia a dia com os professores e a trocar experiências com os demais alunos de outras entidades”, explica. “Certamente esse intercambio permitirá ao profissional uma visão melhor dos problemas e desafios que suas entidades ultrapassam, impactando também, positivamente, na solução dos problemas cotidianos”, enfatiza.

Desafios

De acordo com Rauen, o sistema de previdência complementar fechada visa a proteção das pessoas, especialmente após a aposentadoria, mas também na fase ativa, com a cobertura de doenças, acidentes ou invalidez. Ele explica que o sistema enfrenta diariamente desafios importantes como, por exemplo, de que os ativos são investidos no mercado de capitais e têm que obter rendimentos compatíveis aos compromissos previdenciários.

“A redução dos juros, a inflação superando as metas e o diminuto crescimento do país são questões que preocupam, por isso os fundos de pensão precisam aprimorar seus controles e garantir transparência aos seus processos e, portanto, profissionais bem preparados são essenciais ao sistema”, afirma Rauen.

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