A inflação em Curitiba, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC), calculado pelo para famílias que recebem de 1 a 40 salários mínimos, foi de 0,26% nos últimos 30 dias terminados em 14 de março. Na primeira prévia, o índice havia sido de 0,19%.
Agora, o acumulado dos últimos 12 meses é de 4,49%. O cálculo foi realizado pelo Ipardes (Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social) e divulgado nesta terça-feira (23).
O grupo Alimentos e Bebidas continua em alta, registrando aumento de 2,46% nesta prévia. Destacaram-se os seguintes produtos: tomate (49,14%), leite pasteurizado (4,69%), açúcar refinado (13,76%), ovo de galinha (19,28%), café em pó (4,24%) e frango inteiro resfriado (5,28%).
Impedindo que o índice geral fosse maior, o grupo Transporte e Comunicação apresentou queda (-0,88%) com destaque para as reduções do álcool combustível (-9,48%) e da gasolina (-4,55%).
Em terceiro lugar em influência, ficou o grupo Despesas Pessoais, no qual salienta-se a queda em excursão turística (-21,07%). Em seguida, veio o grupo Saúde e Cuidados Pessoais, contribuindo com alta de 1,86% os custos dos planos de saúde.
O grupo Habitação, embora penúltimo a pressionar o índice geral, apresentou o item de maior peso entre todos os pesquisados pelo IPC: aluguel de moradia, com alta de 1,36%. Por último, ficou o grupo Artigos de Residência com aumento de 0,60%.
Para o cálculo da inflação, o Ipardes coleta, mensalmente, em Curitiba, cerca de 60 mil preços de produtos consumidos por famílias que ganhavam de R$ 510 a R$ 20.400.