O diretor de Participações da Previ, Joilson Ferreira, confirmou hoje que o fundo de pensão não deve entrar diretamente no leilão da usina hidrelétrica de Belo Monte. Segundo ele, a presença será por intermédio da Vale e Neoenergia, companhias nas quais a fundação faz parte do bloco de controle e que participam do único consórcio que permanece oficialmente na disputa para a construção da usina.
Ferreira ressaltou ainda que os investimentos em energia da Previ já ultrapassam o limite patrimonial permitido pela regulamentação brasileira. Além disso, destacou o diretor de Participações, não seria produtivo para a fundação entrar sozinha no projeto quando pode ingressar via empresas que já detêm experiência no ramo de energia elétrica, como é o caso da Vale e da Neoenergia, que participam da construção de hidrelétricas.
O diretor da Previ descartou também a possibilidade de a Vale a da Neoenergia se separarem em dois consórcios. Ele lembrou que as duas companhias compartilharam estudos sobre o investimento e não seria coerente na reta final elas se separarem em consórcios diferentes. Ferreira participa de um seminário promovido pela Associação Brasileira de Private Equity & Venture Capital (ABVCAP), no Rio de Janeiro.