Em reunião na última sexta-feira, 15, o conselho deliberativo do fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, a Previ, aprovou a criação de um comitê de auditoria, que funcionará como um assessor na avaliação de auditorias realizadas internamente e por escritórios independentes. Atuará também na revisão das demonstrações contábeis.
Com a criação do comitê, a Previ quer estar em linha com o Conselho Nacional de Previdência Complementar, que propõe que todo fundo de pensão conte com um órgão de controle sem previsão legal, composto de três a cinco membros contratados no mercado. A proposta, no entanto, encontra resistência entre os servidores dos fundos de pensão. Eles acreditam que os comitês de auditoria podem esvaziar os conselhos fiscais, já existentes nas fundações.
A primeira reunião do comitê de auditoria da Previ está prevista para acontecer em janeiro. Em comunicado, o fundo argumenta que essa é mais uma prova do seu compromisso com a governança corporativa, uma prática que fortalece suas linhas de defesa. “A governança da Previ é reconhecidamente uma das mais modernas no segmento de previdência complementar no País”, informou.
A fundação ressalta ainda que, neste ano, inseriu o Programa de Integridade nas Políticas de Investimento. “Isso significa definir parâmetros mais rígidos de ética, integridade e cumprimento das leis nos investimento”, afirma. A Previ acredita que, dessa forma, consegue reduzir o risco de envolvimento em negócios pouco transparentes, “ao mesmo tempo em que fomenta um padrão ético elevado no mercado brasileiro”.