A Polícia Federal (PF) prendeu nesta manhã dois auditores fiscais da Receita Federal, um guarda portuário e um empresário, no Rio de Janeiro, durante a Operação Poseidon, deflagrada hoje. O trio é acusado de fazer parte de um consórcio criminoso que agia nos portos do Estado do Rio de Janeiro e que teria cometido crimes envolvendo a zona portuária, a importação e o desembaraço fraudulento de mercadorias. A PF deve cumprir ainda mais cinco mandados de prisão e 24 mandados de busca e apreensão.

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De acordo com a polícia, os investigados, entre eles empresários, despachantes aduaneiros e servidores públicos, estão sendo acusados de terem dado um prejuízo de dezenas de milhões de reais aos cofres públicos em sonegação de impostos e serem responsáveis pelo contrabando de centenas de toneladas de mercadorias falsificadas oriundas da China, que abasteceriam a máfia daquele país.

A apuração, que durou um ano, foi realizada pela Superintendência Regional de Polícia Federal no Estado do Rio de Janeiro e conduzida pela Delegacia de Combate a Crimes Fazendários (Delefaz) e pela Delegacia Especial de Polícia Marítima (Depom) com o apoio da Receita Federal.

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