A presidente Dilma Rousseff minimizou nesta terça-feira, 12, o fato de a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) ter condicionado o funcionamento de um trecho da ferrovia Norte-Sul à conclusão de consertos. Hoje, o jornal O Estado de S. Paulo revelou que atos de vandalismo e a demora na conclusão da ferrovia obrigará que ela passe por reparos antes mesmo de ser liberada para o tráfego de cargas.

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“Numa rodovia ou em qualquer projeto, como numa rede de transmissão, você faz comissionamento, para ver onde vai dar problema, porque algum (problema) vai dar antes de iniciar a operação”, disse a presidente.

Dilma destacou que a ANTT emitiu uma licença de funcionamento (entre Porto Nacional e Gurupi, no Tocantins), mas determinou que a Valec cumpra uma série de medidas. “(A Valec) tem de fazer para que haja condições de fazer os testes finais. Vai ter de substituir dormentes de madeira, mas é que os que estavam lá a ANTT achou que não estavam bons”, concluiu.

Dilma visitou um pátio de cargas da ferrovia Norte-Sul, em Anápolis, em mais um esforço para mostrar avanços nas obras de infraestrutura previstas no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). A agenda, considerada mista (quando a presidente faz a vistoria institucional do pátio e depois concedeu rápida coletiva como candidata à reeleição), também serviu para ela gravar imagens para seu programa de televisão.

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Ao chegar no porto seco de Anápolis, que segundo Dilma também tem funções alfandegárias, diminuindo a burocracia, a petista cumprimentou trabalhadores e depois percorreu um trecho de quatro quilômetros em uma locomotiva – quando gravou as imagens. O horário eleitoral começa no próximo dia 19.

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