O presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, deixou o Ministério da Fazenda depois de reunir-se com Guido Mantega sem falar com os jornalistas. Ao sair pela garagem do prédio ele foi questionado por jornalistas sobre o tema da conversa.
No coments (sem comentários), disse ele. Na manhã desta quarta-feira (30), o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão informou que Gabrielli e Mantega conversariam sobre o preço dos combustíveis e o possível aumento. Lobão informou que o presidente da Petrobras apresentaria um estudo detalhado ao ministro sobre o impacto do reajuste na inflação.
Segundo Lobão, o presidente da Petrobra acredita que o impacto de um possível reajuste no preço dos combustíveis seria mínimo no cálculo da inflação.
"O Gabrielli disse que fez [um estudo] e que o impacto seria, se houvesse, mínimo. Mas também não disse quanto seria. Isso é uma coisa que ele vai ter que conversar no devido momento com o ministro da Fazenda, para conferir os números", disse.
O presidente da Petrobras apresentou as planilhas com os números sobre a evolução do preço do petróleo no mercado doméstico e internacional e o presidente Lula preferiu marcar outra reunião para decidir sobre o preço dos combustíveis.
"[Gabrielli] disse que os preços internacionais subiram mais de 100%, ele já tinha algumas planilhas prontas, mas o presidente preferiu marcar outra reunião para tratar especificamente deste assunto.
Na manhã desta quarta-feira (30), em cerimônia no Palácio do Planalto, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que o aumento da gasolina tem que ser resolvido nesta quarta-feira (30).
"O ministro da Fazenda está reunido, fazendo um estudo de custo. Se ele chegar conclusão de que é necessário aumentar [o preço da gasolina], ele vai comunicar o aumento. Isso tem que ser resolvido hoje".