O presidente da China, Xi Jinping, pediu por uma governança “mais justa e igualitária” da internet no mundo durante a abertura de uma conferência estatal que tenta impulsionar sua visão alternativa para a rede mundial de computadores.

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Em um comentário transmitido por vídeo, o dirigente afirmou que a China irá trabalhar para assegurar “soberania cibernética”, a ideia de que os países tem controle absoluto sobre seu espaço virtual.

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Em seu terceiro ano, a conferência mundial de Wuzhen sobre a internet permanece como uma anomalia: uma convocação para as maiores empresas mundiais do ramo em uma vila turística rústica, organizada pelo órgão mais sofisticado de censura do mundo, a Administração do Ciberespaço da China.

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A conferência deste ano acontece após a entrada em vigor de uma nova lei no país, que atraiu protestos por parte de grupos de comércio norte-americanos. Ela congregou executivos de empresas como o Facebook, Microsoft, International Business Machines (IBM), Intel e Tesla Motors, entre outros, além de integrantes das maiores indústrias locais do ramo. Ainda assim, ela é menor do que a do ano passado, talvez um reflexo do crescimento do ceticismo de que as visões dos EUA e da China sobre o tema possam convergir.

Durante a primeira conferência de Wuzhen, em 2014, organizadores tentaram angariar apoios subscritos em favor do princípio de soberania cibernética por parte dos participantes estrangeiros. A declaração foi descartada após parte dos convidados protestarem. Desde então, os organizadores têm sido mais sutis em sua abordagem. Fonte: Dow Jones Newswires.