O presidente da Caixa, Pedro Guimarães, negou nesta segunda-feira, 7, que o governo estude uma alteração na gestão do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Reportagem do jornal O Globo desta segunda diz que o governo quer liberar recursos do fundo a todos os bancos.
“A informação dada tanto quanto pelo presidente da República Jair Bolsonaro como pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, é que não. Isso não nasceu de lá. Pelo contrário, Guedes tem claramente a proposta de que a MP (sobre saques do FGTS) seja como foi”, disse Guimarães, em passagem pela Câmara no período da manhã.
Ele esteve com Guedes nessa segunda pela manhã.
Segundo ele, se houver alguma mudança que trate desse assunto na medida provisória que liberou os saques do FGTS, será um “assunto para a Câmara”. “Claramente, não foi uma ideia patrocinada pelo governo”, disse.
Ele nega que, se houver uma decisão como essa, a liquidez da Caixa será afetada. “O que tem impacto é para os brasileiros. Existem 711 municípios que só a Caixa está lá”, disse. “Para o agente financeiro, para realizar o Minha Casa, Minha Vida não há monopólio”, comentou. “O que acontece é que uma mudança como essa seria regressiva. Significa que provavelmente outros bancos teriam mais interesse de fazer o MCMV na região Sudeste e outras capitais”, afirmou.