O Banco do Japão (BoJ) não controla uma fatia suficiente do mercado acionário para limitar novas compras, afirmou hoje Masayoshi Amamiya, uma autoridade graduada do banco central japonês.

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“Ações listadas na primeira seção da Bolsa de Tóquio valem 500 trilhões de ienes (US$ 4,57 trilhões)”, disse o dirigente, creditado por muitos como o mentor das medidas heterodoxas utilizadas pelo BoJ nas últimas duas décadas. “Tendo em mente esse volume, a presença do BC no mercado de fundos de índices (ETFs) não pode ser considerada grande demais”, afirmou.

Os comentários de Amamiya mantém vivas as especulações de que o BoJ pode incrementar os estímulos no mercado acionário. Em uma reunião com parlamentares japoneses, o dirigente também minimizou críticas sobre a sustentabilidade das compras regulares de ETFs feitas pela autoridade monetária.

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“De certa forma, ETFs são uma porta que abre caminho para a compra de ações”, disse Amamiya. “O tamanho da porta em si pode não ser muito grande, mas atrás dela existe uma sala bastante ampla.”

Muitos investidores acreditam que, caso o BoJ adote novos estímulos, ele deve fazê-lo entre ETFs, uma vez que o investimento em outros ativos, como bônus soberanos, dão sinais de limite. Outra medida à vista, os juros negativos, devem ser descartas por causa de sua alta impopularidade entre o público em geral. Fonte: Dow Jones Newswires.

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