O governo acenou que a questão previdenciária permanece nas discussões do governo, embora não seja possível discutir emendas à Constituição por conta da intervenção federal no Estado do Rio de Janeiro. A importância da reforma da Previdência foi destacada pelos ministros da Fazenda, Henrique Meirelles, e do Planejamento, Dyogo Oliveira, em entrevista coletiva no Palácio do Planalto.

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Nenhum deles indicou se há ou não intenção de endereçar mudanças nas regras via projeto de lei (é possível por exemplo mudar a regra de cálculo dos benefícios). Eles demonstraram determinação do governo em tentar reduzir gastos por meio de ações como detecção de fraudes no pagamento de benefícios.

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“A preocupação com Previdência e as dificuldades continuarão. Essas dificuldades deverão ser objeto de ações mais objetivas do governo, como combate a fraudes. Aprofundaremos a partir de agora a revisão de políticas públicas para se adequar ao Orçamento”, disse o ministro do Planejamento, lembrando a situação de restrição nas contas públicas.

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Oliveira ressaltou que permanece na pauta o conjunto de medidas de ajuste enviadas pelo governo via Medida Provisória (MP), como o adiamento do reajuste dos servidores, o aumento da alíquota previdenciária do funcionalismo e a mudança na tributação de fundos exclusivos de investimento.