O primeiro-ministro grego, George Papandreou, condenou hoje a violência ocorrida durante o dia de greve no país. “Todos têm o direito de protestar”, disse, em comunicado ao Parlamento. “Mas ninguém tem o direito de usar a violência, especialmente a violência que leva à morte de nossos compatriotas.”

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Papandreou disse que convocará uma reunião com dirigentes partidários da oposição para discutir a violência. Hoje, mais cedo, um incêndio causado por um coquetel molotov em um banco no centro de Atenas matou três pessoas.

“Eu posso confirmar que três pessoas foram mortas no Banco Marfin, no centro de Atenas, na rua Stadiou, como resultado de um incêndio”, afirmou o oficial de polícia Panagiotis Papapetropoulos. “O prédio foi esvaziado e o restante dos funcionários está a salvo. A investigação está apenas começando, portanto não tenho mais detalhes.”

Segundo funcionários do Corpo de Bombeiros, dois homens e uma mulher morreram asfixiados pela fumaça das chamas. Quatro feridos foram levados a hospitais. Houve confrontos entre manifestantes e policiais. A polícia convocou todos os agentes de folga para lidar com a violência. “Nós fizemos cerca de seis prisões e levamos cerca de 20 pessoas para interrogatório, mas esse número pode aumentar, pois a situação está instável”, disse Papapetropoulos. Ele contou que houve oito incêndios em prédios do governo e em bancos, todos “em grande parte controlados”.

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A Grécia está paralisada por uma greve geral nacional. Os trabalhadores protestam contra as medidas de austeridade que o governo pretende aprovar para obter um empréstimo de 110 bilhões de euros da União Europeia e do Fundo Monetário Internacional (FMI). Milhões de trabalhadores participam da greve. As informações são da Dow Jones.