Os bens de capital ficaram 0,96% mais caros na porta de fábrica em junho, segundo os dados do Índice de Preços ao Produtor (IPP), que inclui a indústria extrativa e de transformação, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado ocorre após os preços terem subido 1,48% em maio.
Os bens intermediários registraram avanço de 2,88% nos preços em junho, ante uma alta de 3,41% no mês anterior.
Já os preços dos bens de consumo subiram 1,56% em junho, depois de uma elevação de 1,33% em maio. Dentro dos bens de consumo, os duráveis tiveram alta de 0,36% em junho, ante aumento de 0,46% no mês anterior.
Os bens de consumo semiduráveis e não duráveis encareceram 1,93% em junho, após a alta de 1,61% registrada em maio.
O resultado do IPP de junho teve contribuição de 0,08 ponto porcentual de bens de capital; 1,68 ponto porcentual de bens intermediários e 0,51 ponto porcentual de bens de consumo. No âmbito dos bens de consumo, os duráveis contribuíram com 0,03 ponto porcentual, enquanto o impacto de semiduráveis e não duráveis foi de 0,49 ponto porcentual.