O Índice de Preços ao Consumidor nos Estados Unidos (CPI, na sigla em inglês) subiu 0,1% em maio ante abril, menos que a previsão dos analistas, de alta de 0,3%. O núcleo do CPI, que exclui as variações de preços de alimentos e energia, aumentou 0,1%, na mesma base de comparação, e ficou em linha com as estimativas.

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Na comparação com maio de 2008, o CPI caiu 1,3% no mês passado, o maior recuo nessa base de comparação desde abril de 1950. A variação ficou muito abaixo da alta de 2%, taxa que a maior parte dos representantes do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) considera consistente com a dupla tarefa de manter a estabilidade de preços e o emprego máximo.

De acordo com o Departamento de Trabalho dos EUA, os preços de energia subiram 0,2% em maio ante abril, mas caíram 27,3% ante maio do ano passado. Os preços do segmento de habitação, que respondem por 40% do CPI, caíram 0,1% em maio ante abril. Foi o terceiro mês seguido de declínio.

Em relatório separado, o mesmo departamento disse que a renda semanal média dos trabalhadores dos EUA, ajustada para a inflação, caiu 0,3% em maio.

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