Apesar do arrefecimento nos preços no atacado (especialmente dos produtos agropecuários), o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) acelerou a alta de 0,49% na primeira prévia de janeiro para avanço de 0,58% em igual prévia de fevereiro, influenciado principalmente pelo grupo Educação, Leitura e Recreação (0,23% para 2,10%).

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Segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV), o impulso para este grupo veio do item cursos formais, cuja taxa acelerou de 0,02% para 2,61%. Individualmente, os cursos de ensino superior deram uma das maiores contribuições positivas, saindo da estabilidade para alta de 2,24%. Outras três classes de despesas aceleraram os ganhos entre a primeira prévia de janeiro e a de fevereiro: Habitação (0,32% para 0,61%), Despesas Diversas (0,29% para 2,37%) e Comunicação (0,00% para 0,25%).

Os itens que contribuíram para estes movimentos foram: empregados domésticos (0,03% para 1,19%), cigarros (0,58% para 4,44%) e tarifa de telefone móvel (0,10% para 0,64%), respectivamente. Em contrapartida, quatro classes de despesa desaceleraram: Alimentação (0,57% para 0,13%), Transportes (1,00% para 0,68%), Vestuário (0,44% para -0,31%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,45% para 0,42%). Em cada classe, as principais contribuições para estes movimentos partiram dos itens: hortaliças e legumes (2,18% para -3,26%), gasolina (4,05% para -0,25%), roupas (0,20% para -0,60%) e medicamentos em geral (0,34% para -0,22%), respectivamente.

Já o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou, na primeira prévia de fevereiro, alta de 0,54%, bem acima do resultado do mês anterior, de 0,06%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou aumento de 0,59%, contra 0,13% no mês anterior. Já o custo da Mão de Obra saiu da estabilidade em janeiro para elevação de 0,50% em fevereiro. O IGP-M desacelerou de 0,37% na primeira prévia de janeiro para alta de 0,22% em igual prévia de fevereiro.

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