O Índice Geral de Serviços (IGS) acelerou de 2,46% no fechamento de janeiro para 2,83% na primeira quadrissemana de fevereiro (últimos 30 dias terminados no sábado, 7) na capital paulista, de acordo com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). O avanço foi impulsionado principalmente pela descompressão dos preços administrados, que seguem com taxa acima de 5,00%.
A taxa de 2,83% do IGS veio superior à do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) – que mede a inflação em São Paulo e atingiu 1,78%. “Ficou acima do IPC por causa das influências de alta em energia elétrica, água e esgoto e transporte urbano”, explicou. Vale ressaltar que, no IPC, a Fipe mostra que serviços como cabeleireiro feminino e masculino tiveram aumento médio de 2,50% na primeira medição de fevereiro.
Segundo Chagas, possivelmente a inflação de Serviços vai permanecer acima do IPC ao longo deste ano. “A pressão em energia vai continuar, por causa do sistema de bandeiras tarifárias. Mesmo com atividade mais fraca, os preços administrados vão subir e, consequentemente, pressionar a inflação de Serviços”, avaliou.