Os preços dos alimentos saltaram 1,45% em julho, segundo os dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), divulgado nesta quinta-feira, 21, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado foi o mais elevado para meses de julho desde 2008, quando a alta no grupo Alimentação e bebidas chegou a 1,75%. Em junho, os alimentos tinham aumentado 0,35%.

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Com o repique recente, os alimentos contribuíram com 0,37 ponto porcentual para a taxa de 0,54% do IPCA-15 de julho, o equivalente a 69% de toda a inflação do mês. Em Goiânia, os alimentos ficaram 3,41% mais caros. Em Curitiba, a alta foi de 2,75%. Em São Paulo, os consumidores pagaram 2,03% a mais.

O preço do feijão-carioca, espécie mais consumida no País, subiu 58,06% no IPCA-15 de julho, item de maior impacto sobre a inflação do período, uma contribuição de 0,18 ponto porcentual. Em Goiânia, o quilo do grão ficou 81,03% mais caro. Também houve aumentos relevantes do feijão-carioca em Brasília (62,69%), Salvador (61,69%) e Fortaleza (60,63%).

O orçamento das famílias foi pressionado ainda pelos outros tipos de feijão, que também apresentaram aumentos significativos. O feijão mulatinho ficou 45,94% mais caro; o feijão preto aumentou 34,23%; o feijão fradinho subiu 11,78%.

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Também muito consumido pelo brasileiro, o preço do arroz cresceu 3,36%. A alta chegou a 8,20% em Belém, 6,67% em Fortaleza e 6,53% em Goiânia.

O leite também pressionou a cesta básica das famílias, devido a um aumento de 15,54%. Os preços dos derivados de leite também aumentaram, com destaque para o leite em pó, que ficou 3,26% mais caro.

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