A inflação continua a não dar trégua, principalmente para as famílias com menor poder aquisitivo. Em julho, o preço da cesta de alimentos de primeira necessidade subiu em 14 do total de 16 capitais do País pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) para cálculo do valor médio da cesta. O custo da cesta de alimentos só foi menor nas cidades de Goiânia e Recife, que, pela ordem, viram os valores despencarem 3,55% e 1,74%, para R$ 204,22 e R$ 197,35.

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Os moradores de Natal, Florianópolis e João Pessoa viram o preço da cesta básica subir no mês passado, mas a taxas relativamente baixas. Na capital catarinense, a cesta de produtos básicos sofreu uma alta de 0,16%. Em Natal, o avanço foi de 0,11% e em João Pessoa, de 0,24%. Já Curitiba, Salvador e Porto Alegre encabeçaram, segundo os técnico do Dieese, a lista das maiores altas de preços no mês passado, de 7,35%, 5,45% e 5,09%, respectivamente.

Na pesquisa do Dieese em junho, a inflação atingiu igual número de 14 capitais. Na ocasião, duas únicas cidades em que os preços passaram por um processo de deflação foram Vitória (1,13%) e Fortaleza (0,35%). Na lista das maiores altas, estava Goiânia, que agora mostrou queda, com uma alta de 10,64%. Brasília (6 43%), Rio de Janeiro (5,93%) e Salvador (5,38%), completaram, no mês passado, a lista das cidades em que se registrou os maiores aumentos no preço da cesta básica.

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