Os preços caíram em todas as 18 capitais acompanhadas mensalmente pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) para a realização da Pesquisa Nacional da Cesta Básica. As maiores quedas registradas nos preços médios do conjunto de gêneros alimentícios essenciais foram registradas em Brasília (-8,86%), Florianópolis (-7,61%), Porto Alegre (-7,06%) e Goiânia (-7,00%). Já as menores variações ocorreram em Salvador (-0,18%), Vitória (-1,55%) e Manaus (-1,82%). Um recuo generalizado como este não ocorria desde maio de 2007, quando o levantamento ainda era realizado em 16 cidades.

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Apesar do recuo de 3,82% em julho, o consumidor paulistano continuou pagando pela cesta mais cara do País (R$ 327,44). Vitória veio em segundo lugar, com R$ 310,73, seguida por Manaus (R$ 310,52) e Porto Alegre (R$ 305,91). Os menores valores médios foram encontrados em Aracaju (R$ 239,36), Salvador (R$ 259,73) e Campo Grande (R$ 264,87).

No acumulado do ano entre janeiro e julho, apenas Florianópolis apresentou recuo no preço da cesta (-2,08%). Nas demais 17 localidades houve alta, com destaque para as capitais do Nordeste, região que atravessa período de forte seca: Aracaju (17,30%), João Pessoa (15,85%), Salvador (14,36%), Natal (13,34%) e Recife (12,46%).

Salário mínimo – O Dieese, com base no custo da cesta de São Paulo e levando em consideração a determinação constitucional que estabelece que a remuneração mínima deve ser capaz de suprir as despesas de um trabalhador e sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, calculou que, em julho, o salário mínimo nacional deveria ser de R$ 2.750,83 – ou 4,06 vezes o valor oficial em vigor, de R$ 678.

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