A Pré-Sal Petróleo (PPSA) realizou no último final de semana o primeiro carregamento de petróleo da União, proveniente do campo de Mero, no pré-sal da Bacia de Santos. Agora, a estatal está negociando com a Petrobras a venda de gás natural da parte do governo nos campos de Lula e Sapinhoá, na mesma bacia, informou a PPSA nesta segunda-feira, 2.

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O volume de gás a ser vendido não foi divulgado, mas, juntos, os campos de Lula e Sapinhoá produzem 46,7 milhões de metros cúbicos diários de gás natural, ou 83% do total de gás natural produzido no pré-sal brasileiro, segundo dados divulgados nesta segunda pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). No Brasil, a produção total foi de 110 milhões de metros cúbicos por dia.

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Foram carregados no final de semana cerca de 250 mil barris de petróleo do navio-plataforma Pioneiro de Libra, vendidos, em março, também para a Petrobras. Para o início de maio está previsto o carregamento de mais 250 mil barris de petróleo, comercializados para a Petrobras no mesmo contrato. A estimativa é de que o carregamento total (500 mil barris) renda cerca de R$ 1 bilhão para a União, conforme informou a PPSA no início do mês de março.

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A próxima venda de petróleo pela PPSA já será no ambiente da B3. Em uma única sessão pública serão leiloados três contratos para a produção futura de petróleo da União proveniente de Mero, Lula e Sapinhoá, que poderão ser adquiridos por um único comprador ou por empresas diferentes.

“Os acordos de individualização da produção de Lula e Sapinhoá ainda dependem de aprovação da ANP para se tornarem efetivos. Os vencedores irão adquirir toda a produção do respectivo campo durante um ano, remunerando a União, a cada retirada de carga, de acordo com a proposta de preços ofertada no leilão, baseada no Preço de Referência do Petróleo da ANP do mês da entrega do petróleo”, informou a PPSA.