São Paulo, 20/02/2018 – A postergação da reforma da previdência trará consequências negativas para a economia brasileira, na avaliação do presidente do Secovi-SP, Flávio Amary, que, entretanto, ainda acredita na aprovação da medida no médio prazo. “Era muito importante a aprovação da reforma ainda em maio de 2017, quando estava para ser votada, ou até agora em fevereiro, quando também estava prevista. A postergação traz um impacto para economia. Mas não tenho dúvida de que ainda irá acontecer”, disse, em entrevista à imprensa.
Depois de assumir a suspensão da tramitação da reforma da Previdência, o governo federal anunciou uma agenda com 15 temas que serão prioritários a partir de agora no Congresso Nacional. Entre as pautas, está a regulamentação dos distratos, uma reivindicação que vem sendo feita pelos empresários da construção e que mobiliza grupos de trabalho em Brasília há pelo menos três anos.
Atualmente, há projeto sobre o tema no Senado, de autoria de Romero Jucá, e um texto na Câmara, elaboradora pelo Executivo, que aguarda avaliação da Comissão de Direitos do Consumidor.
“Vamos ver se o governo pretende trabalhar no Senado ou na Câmara. Não tem o texto final sobre o tema”, disse Amary. ” Mas, se conseguir resolver o problema do distrato, talvez tenha um impacto mais positivo para o setor do que a reforma da previdência”, completou.