O Sindicato dos Contabilistas de Curitiba (Sicontiba) e a Federação dos Contabilistas do Estado do Paraná (Fecopar) realizaram ontem, em Curitiba, a solenidade de posse de suas novas diretorias. As eleições ocorreram em novembro. Os novos presidentes são Narciso Dóro Júnior e Antônio Carlos Dóro, respectivamente.
O presidente do Sicontiba explica que as ações da entidade sempre estiveram voltadas para a valorização do profissional contábil e também a favor da sociedade. Um exemplo disso é a participação, anteontem, no início da mobilização nacional em defesa das empresas prestadoras de serviços contra o aumento de impostos para o setor.
Narciso Dóro conta que o contabilista exerce papel fundamental, porque conhece tanto o lado das empresas quanto o do poder público. "Temos a capacidade de contribuir para os dois lados. Somos parceiros de diversos órgãos públicos, principalmente do governo do Estado", afirma. Ele cita a emissão de alvará de funcionamento, via internet, pela Prefeitura de Curitiba, como uma das iniciativas que nasceram dentro do sindicato, do qual faz parte há 15 anos.
De acordo com Dóro, uma das metas de sua gestão (com duração de três anos) é continuar a parceria com o atual prefeito de Curitiba, Beto Richa, a fim de facilitar ainda mais a vida do contribuinte. "Também vamos trabalhar com a questão polêmica da Reforma Sindical. Os sindicatos não devem acabar. São instrumentos de manifestação da classe e da sociedade", comenta.
Além disso, ele pretende fortalecer a base de atuação do sindicato, que compreende toda a Região Metropolitana de Curitiba. "Queremos instalar sub-sedes do sindicato nestas cidades e ouvir os contabilistas que trabalham nestes locais. Estaremos unificando a Região Metropolitana e aumentando o número de associados", ressalta o presidente do Sicontiba.
Dóro acredita que o cargo que está ocupando é de grande responsabilidade. "Sei da trajetória do sindicato, que tem uma longa tradição. Tenho a responsabilidade de continuar este trabalho sério", salienta. Ele revela que um de seus desafios será lidar com as dificuldades financeiras, pois a entidade sobrevive da contribuição sindical dos associados. "Em virtude da nova situação econômica, os associados deixam de pagar a contribuição para suprir outras necessidades", aponta.