O porta-voz da Presidência, general Otávio Rêgo Barros, disse nesta terça-feira, 3, que a equipe econômica quer que a reforma tributária ajude a impulsionar a geração de empregos no País.
Ao ser questionado sobre planos para criação de um novo imposto, nos moldes da CPMF, Rêgo Barros disse que a equipe econômica “estuda, na verdade, como desonerar folha para incentivar criação de empregos”.
Segundo o general, Bolsonaro deve participar de decisões sobre a desoneração e a possibilidade de criar novo imposto. O presidente aguarda posicionamento do ministro da Economia, Paulo Guedes, disse Rêgo Barros.
O Estadão/Broadcast informou que a equipe econômica prepara um programa para desobrigar empresas de pagar impostos sobre a folha de pagamento na contratação de jovens e pessoas que estão sem carteira assinada há mais de dois anos. A medida faz parte da estratégia do governo para mostrar que a desoneração ampla da folha – medida defendida por Guedes – impulsionará a geração de empregos no País.
O plano de Guedes é que, no futuro, essa desoneração mais ampla seja compensada por um novo imposto, que seria cobrado sobre meios de pagamento. A ideia tem sido comparada a uma nova CPMF, extinta em 2007, e enfrenta resistências no Congresso Nacional.