A migração de trabalhadores para a inatividade voltou a ajudar a manter a taxa de desemprego em mínimas históricas em abril. A taxa de desemprego de 4,9% nas seis principais regiões metropolitanas do País, apurada pela Pesquisa Mensal de Emprego do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ficou abaixo da verificada em março (5,0%) e em abril de 2013 (5,8%), mesmo sem a geração significativa de novos postos de trabalho.

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“Essa taxa (de desocupação) caiu não porque houve geração de postos, não porque houve expansão da população ocupada, mas sim porque houve redução da procura por trabalho”, afirmou Adriana Araújo Beringuy, técnica da Coordenação de Trabalho e Rendimento do IBGE.

Em relação a março, foram criadas apenas 17 mil vagas em abril. Na comparação com abril do ano passado, somente 34 mil postos foram abertos. Como a população em idade ativa continuou crescendo e o número de desocupados permaneceu diminuindo, significa que essas pessoas foram para a inatividade.

O número de inativos ficou em 19,194 milhões de pessoas em abril, alta de 0,6% ante março, o equivalente a 118 mil pessoas a mais. Na comparação com abril do ano passado, a população inativa cresceu 4,2%, o equivalente a 772 mil pessoas que deixaram a força de trabalho.

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“A ocupação não tem crescido, não tem apresentado movimento que seja significativo. Ela não está diminuindo, mas também não está crescendo como vimos em outros momentos da pesquisa. A gente está vivendo um cenário de estabilidade da ocupação”, definiu Adriana.