O Brasil tinha 12,766 milhões de pessoas em busca de emprego no trimestre encerrado em junho deste ano, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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No entanto, houve melhora em relação ao mesmo período do ano anterior: há menos 157 mil desempregados ante junho de 2018, o equivalente a um recuo de 1,2%.

O total de ocupados cresceu 2,6% no período de um ano, o equivalente à criação de 2,401 milhões de postos de trabalho. Como consequência, a taxa de desemprego passou de 12,7% no trimestre até junho de 2018 para 12,0% no trimestre encerrado em junho de 2019.

O contingente de inativos recuou 1,0% em junho deste ano ante junho do ano passado, 621 mil pessoas a menos nessa condição.

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O nível da ocupação, que mede o porcentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar, foi estimado em 54,6% no trimestre até junho deste ano, ante 53,7% no trimestre até junho de 2018. No trimestre até março de 2019, o nível de ocupação era de 53,9%.

Taxa de subocupação por insuficiência de horas

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Segundo o IBGE, a taxa de subocupação por insuficiência de horas trabalhadas ficou em 7,9% no trimestre até junho, ante 7,4% no trimestre até março

O indicador inclui as pessoas ocupadas com uma jornada inferior a 40 horas semanais que gostariam de trabalhar por um período maior. Em todo o Brasil, há um recorde de 7,355 milhões de trabalhadores subocupados por insuficiência de horas trabalhadas.

Na passagem do trimestre até março para o trimestre até junho, houve um aumento de 587 mil pessoas na população nessa condição. Em um ano, o País ganhou mais 892 mil pessoas subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas.