O País tinha 12,669 milhões de pessoas em busca de emprego no trimestre encerrado em janeiro deste ano, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Há menos 20 mil desempregados em relação a um ano antes, o equivalente a um recuo de apenas 0,2%. O total de ocupados cresceu 0,9% no período de um ano, o equivalente à criação de 846 mil postos de trabalho. O contingente de inativos avançou 1,2%, 762 mil pessoas a mais nessa condição.
Como consequência, a taxa de desemprego passou de 12,2% no trimestre até janeiro de 2018 para 12,0% no trimestre encerrado em janeiro de 2019.
O nível da ocupação, que mede o porcentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar, foi estimado em 54,2% no trimestre até janeiro deste ano, ante também 54,2% no trimestre até janeiro de 2018. No trimestre até outubro do ano passado, o nível de ocupação era de 54,5%.
Massa de salários
A massa de salários em circulação na economia cresceu R$ 3,825 bilhões no período de um ano, para R$ 205,027 bilhões, uma alta de 1,9% no trimestre encerrado em janeiro de 2019 em relação ao mesmo período de 2018, puxada pelo aumento no número de pessoas trabalhando.
Na comparação com o trimestre terminado em outubro de 2018, a massa de renda real subiu 1,1%, com R$ 2,150 bilhões a mais.
O rendimento médio dos trabalhadores ocupados teve alta de 1,4% na comparação com o trimestre até outubro, R$ 30 a mais. Em relação ao trimestre encerrado em janeiro do ano passado, a renda média subiu 0,8%, para R$ 2.270, R$ 19 a mais que o salário de um ano antes.