A Polônia manteve, durante o ano passado, uma relação de negócios com o Brasil que girou em torno de US$ 600 milhões. Destes, cerca de US$ 450 milhões foram de exportações brasileiras, ou seja, a balança comercial entre os dois países é francamente favorável ao Brasil. Buscando ?equilibrar? esses números, o embaixador da Polônia no Brasil, Pawel Kulka Kulpiowski se reuniu, ontem, na Federação do Comércio do Paraná, com empresários de origem polonesa, para apresentar o seu país como ?parceiro comercial na União Européia?.
?Temos várias empresas polonesas interessadas em investir no Brasil, assim como buscamos investimentos brasileiros em nosso país?, disse o embaixador. Segundo ele, a intenção é ser mais um parceiro comercial, já que a Polônia ?tem preço e qualidade em seus produtos, e pode atender a interesses brasileiros na Europa?.
Segundo Pawel, há ?vontade política e interesse em ampliar essas relações comerciais?. No início da semana, o embaixador se reuniu também com o governador Roberto Requião e, segundo o vice-governador Orlando Pessuti, que participou do encontro na Fecomércio, ?queremos ter na Polônia, assim como já fizemos com a Itália e outros países, mais um parceiro comercial, principalmente porque o Paraná tem uma relação muito próxima com aquele país, devido ao grande número de poloneses que vivem no Estado?.
Para o presidente do Sistema Fecomércio, Darci Piana, o sistema possui em seu cadastro cerca de três mil empresas, um grande número delas importadora ou exportadora. ?Somos o intermediário nesse negócio de comprar ou vender, dentro e fora do País, e temos interesse em conhecer as possibilidades que existem além das nossas fronteiras?, disse Piana.
Segundo Piana, a entidade, como representante do empresário do comércio de bens, serviços e turismo, tem muito a oferecer aos poloneses. ?Queremos abrir as nossas portas para o empresariado polonês, ver o que poderemos continuar vendendo e o que poderemos comprar. Os interesses vão desde o agronegócio e toda sua cadeia produtiva, até máquinas, implementos, tecnologia, ciência, autopeças, entre outros produtos?.