Mais de 200 autoridades e representantes de entidades sindicais e patronais lotaram auditório do Palácio Guanabara, sede do governo do Estado do Rio de Janeiro, na manhã de hoje, para participar de reunião preparatória para a manifestação “Contra a Injustiça – Em Defesa do Rio”, programada para quinta-feira.
O tom dos discursos foi crítico às mudanças propostas no Congresso para alterar a divisão de pagamentos dos royalties do petróleo – que prejudica os Estados produtores – e de revolta contra a postura do governo federal. Os políticos fluminenses voltaram a cobrar que a presidente Dilma Rousseff vete a proposta que já foi aprovada pelo Senado e que está para ser votada na Câmara.
“O que nós queremos é mostrar ao governo federal e ao Congresso Nacional que nós não queremos invadir o direito de ninguém, mas também não queremos que invadam o nosso direito”, argumentou o governador Sérgio Cabral Filho (PMDB). “O Rio não quer nada mais do que os seus direitos. Não quer a violação dos seus direitos. Não quer que receitas tão importantes para a vida das pessoas sejam comprometidas”, explicou o peemedebista.
Foi confirmado, durante a reunião, que todas as repartições públicas estaduais e municipais terão ponto facultativo durante a manifestação. As concessionárias de transporte público não vão cobrar passagem das pessoas interessadas em participar. A expectativa dos organizadores do ato é de que mais de 100 mil pessoas se juntem à manifestação.