Uma polêmica de última hora marcou a aprovação da venda ontem da Telemig e da Amazonia Celular para a Vivo por R$ 1,2 bilhão. Embora concordasse com a venda da duas companhias, o Opportunity um dos acionistas da complexa cadeia societária das duas operadoras, se opôs à aprovação por discordar da "condução do processo". Como não tem maioria no negócio, a venda acabou sendo aprovada pelos fundos de pensão e pelo Citibank.

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Na prática, a participação colocada à venda foi da controladora Telpart, onde o Opportunity detém 49% de participação, por meio de uma empresa chamada TPSA. Os fundos de pensão e o Citibank também participam da Telpart. Nos últimos anos, os três sócios se envolveram em sucessivas disputas societárias, mas chegaram a um acordo para a venda.

De maneira simplificada, o Opportunity afirma que foi contra porque o negócio teria sido conduzido "sem a devida transparência" e a estruturação da venda "não respeitou o modelo idealizado inicialmente que visava maximizar o retorno do investimento realizado". A assessoria do banco informa ainda que a TPSA não foi "engajada no processo de venda", nem nas discussões com os potenciais compradores nem com a Merrill Lynch na avaliação das propostas feitas. Embora os envolvidos nos entendimentos para a venda não confirmem, sabe-se que pelo menos a Claro, do grupo mexicano America Movil, e a Oi apresentaram também propostas de compra da Telemig. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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